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Túmulo do Camisa de Couro é sempre o mais visitado no Dia de Finados
02 de novembro de 2016 22:45
Túmulo do Camisa de Couro é sempre o mais visitado no Dia de Finados

Somente nesta quarta-feira (2 de novembro), Dia de Finados,  mais de 25 mil pessoas passaram pelo Cemitério Municipal de Três Lagoas (MS).

Entre segunda-feira e quarta-feira, cerca de 40 mil pessoas foram ao cemitério prestar homenagens aos seus  entes queridos, conforme já estava previsto pela administração.

A previsão estimada é de que 40  mil pessoas passem pelo Campo Santo Municipal nestes três dias.

No Cemitério, estão sepultados atualmente mais de 34 mil pessoas.,

Vale lembrar que no cemitério local estão sepultados nomes que marcaram a história em Três Lagoas, e suas sepulturas são  das mais visitadas como a do pistoleiro Camisa de Couro, barbeiro Luiz Corrêa da Silveira, senador Ramez Tebet, João Camisola, dr. Monir Thomé, Afonso Rodrigues Sandovete, a garota da mobilhete Heleyne Cristina, dr. Eurídice Chagas Cruz, e outros.

No dia 2 de novembro, na maior parte dos países ocidentais, ocorre um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica, isto é, o Dia de Finados. Essa data tem por objetivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como (para os católicos) rezar pela alma deles, haja vista que, de acordo com a doutrina da Igreja Católica, a alma da maioria dos mortos está no Purgatório, passando por um processo de purificação. Por essa razão, a alma necessita de orações dos vivos para que intercedam a Deus pelo sofrimento que as aflige. Nesse contexto, o Dia de Finados era conhecido na Idade Média como “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de novembro).

Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma. O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.

Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 2 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.

Apesar do processo de secularização e laicização que o mundo ocidental tem passado desde a entrada da Modernidade, o dia 2 de novembro ainda é identificado como sendo um dia específico para se meditar e rezar pelos mortos. Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram; outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações, cânticos, etc...


Da Redação






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