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Estacionamento pago no Centro de Três Lagoas pode ser suspenso pela Justiça
26 de dezembro de 2016 12:25
Estacionamento pago no Centro de Três Lagoas pode ser suspenso pela Justiça

MP fez o pedido e caso deve ser analisado em março do ano que vem.

Promotor José Roberto Tavares, do Ministério Público Estadual de Três Lagoas, pede o cancelamento ou a suspensão do estacionamento rotativo pago, mais conhecido como “Zona Azul”, implantado no município em agosto deste ano, através de ação civil pública protocolada contra a Prefeitura. Conforme Tavares, a Zona Azul não obedeceu leis municipais e houve falha no processo de licitação, por isso é considerada irregular.

O promotor aponta ainda que o estacionamento não mostra total eficiência, visto que desde sua implantação é alvo de inúmeros questionamentos por parte dos usuários e comerciantes, que alegam, inclusive, queda considerável nas vendas depois que passou a ser obrigatório o pagamento para estacionar. “ É possível observar que faltou um estudo mais detalhado sobre possíveis impactos que seriam causados pela Zona Azul. Vale ressaltar também que não há funcionários o suficiente para atender a demanda, visto que muitos usuários precisam procurá-los para não serem notificados”, destacou.

Porém, apesar da ação, a juíza da Vara da Fazendo Pública de Três Lagoas, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, entendeu que será necessário realizar uma audiência de conciliação junto a Prefeitura e a empresa responsável pela prestação dos serviços antes de decidir sobre o cancelamento ou suspenção da Zona Azul.

A audiência foi marcada para o dia 7 de março do ano que vem. Enquanto isso, o pagamento para estacionar, ao valor de R$ 1,60 por hora, deve ser feito normalmente. O motorista que não paga o valor da Zona Azul é notificado em R$ 8 e pode ser multado.

REJEIÇÃO

Em protesto contra a Zona Azul, que foi rejeitada pela grande maioria dos usuários do trânsito da área central, motoristas “criaram” um estacionamento na área da Ferrovia, que fica na avenida Rosário Congro, bem perto do centro. No dia a dia o local fica lotado e existe até “serviços” de flanelinha. Tudo isso foi feito para que evitar o pagamento do estacionamento.


Correio do Estado






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