Caravana do ex-governador passou por Coxim e Costa Rica,
onde se ouviram gritos por sua volta
Com os gritos de “volta, André” da militância, em Coxim e
Costa Rica, o ex-governador André Puccinelli pediu apoio à sua pré-candidatura
à sucessão estadual, assegurou não estar impedido judicialmente de concorrer às
eleições e pediu para ninguém atacar os adversários políticos. O que ele quer
mesmo, se eleito, é o apoio dos rivais para ajudá-lo a governar Mato Grosso do
Sul. “Hoje, mais maduro, eu aprendi que mudar é preciso e quero contar com os
amigos e mesmo com os adversários para fazer um Mato Grosso do Sul maior e
melhor”, afirmou. A caravana levou as principais lideranças do MDB à região norte.
“Sou pré-candidato.
Não pode falar candidato ainda. Mas eu quero ser candidato! Aceitei ser
pré-candidato e vocês que têm que me dizer se posso passar a ser candidato”,
disse André no discurso realizado em Coxim. Em Costa Rica, André repetiu o
apelo por apoio ao seu nome na corrida eleitoral. Ele disse: “Nas minhas
humildes palavras, aceitei ser pré-candidato.
Vocês quem têm que dizer nas convenções que nós podemos
vencer. Mas sem criticar os adversários, mostrando plano de governo”. Um dos
desafios, nas palavras de André, é recuperar a economia do Estado. Sem atacar
diretamente o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), André disse estar sabendo
que “as finanças do Estado estão combalidas”. Ele pretende adotar medidas, se
eleito, para buscar o equilíbrio das contas públicas. Durante as reuniões em
Coxim e Costa Rica, André distribuiu questionários para a militância responder
o que deseja para o Estado. “Os questionários são para sabermos como todos
querem o nosso Mato Grosso do Sul”, afirmou.
“Para que, se chegarmos lá, a gente possa seguir o que
querem”, explicou. Além de Puccinelli, também estavam presentes no evento o
prefeito de Coxim e anfitrião, Aluizio São José; os deputados estaduais Márcio
Fernandes, Junior Mochi, Renato Câmara e Paulo Siufi; o ministro da Secretaria
de Governo da Presidência da República, Carlos Marun; e o senador Waldemir
Moka.