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Azambuja delega missão ao PSDB de negociar aliança com MDB
19 de maro de 2018 11:54
Azambuja delega missão ao PSDB de negociar aliança com MDB
Governador recomendou à cúpula partidária que converse com todos os partidos
Uma das negociações políticas conduzidas pelos dirigentes do PSDB com muita cautela é a aliança com o MDB. Hoje, o exgovernador André Puccinelli está com a pré-campanha nas ruas e tem o atual governador tucano, Reinaldo Azambuja, e o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) como principais adversários políticos. Mas isso não está inibindo os tucanos de investir no MDB. Azambuja tem muito interesse nesse acordo, até porque tem afinidade com a maioria da bancada parlamentar na Assembleia Legislativa. “A base do MDB está nos apoiando na Assembleia Legislativa”, comentou Azambuja. Ele recomendou, com isso, a cúpula do PSDB a buscar aliança com o partido. O primeiro passo será convencer André a desistir de concorrer às eleições. Hoje, o ex-governador está determinado a conquistar o terceiro mandato, depois de revés provocado por denúncias de corrupção. Mesmo diante de investigações, André está entre os principais nomes para a sucessão estadual. Mas quem deverá falar com o ex-governador sobre aliança é o presidente regional do PSDB, deputado estadual Beto Pereira. Para Azambuja, em política, não se pode fechar as portas para ninguém, nem fazer restrições a partidos.  O MDB entrou no radar do PSDB para unir esforços nas eleições deste ano, por considerar a importância da força política do partido de André Puccinelli. Os dois partidos já foram grandes aliados em vários embates eleitorais. Os tucanos sempre viveram à sombra do então PMDB e só declararam independência nas eleições de 2012, com Azambuja na presidência regional, quando concorreu à Prefeitura de Campo Grande e por pouco não tirou o candidato de André, Edson Giroto, do segundo turno.  Os dois partidos acabaram rompendo relações em 2012. O PSDB se consagrou nas eleições de 2014, com a vitória de Azambuja para o governo do Estado, derrotando o então favorito senador Delcídio do Amaral (PT) e o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), candidato de André. Depois de triunfar nas urnas, Azambuja buscou se aproximar dos deputados estaduais do PMDB (hoje MDB) e se tornaram aliados na Assembleia Legislativa. Essa parceria permanece até hoje, com Junior Mochi presidindo o Poder Legislativo com apoio do PSDB desde a posse de Azambuja no cargo de governador. A proposta de Azambuja é estender esse apoio na Assembleia à aliança para a sua reeleição como governador. “Defendo entendimento com o MDB”, afirmou o governador. E ressaltou estar “nas mãos do partido” a missão de fechar acordo com os emedebistas para a sucessão estadual. Azambuja admitiu ter conversado com dirigentes de vários partidos, inclusive com antigos rivais, sobre o processo eleitoral. “Dialogamos até com o PT”, afirmou o governador. Mas isso não significa compromisso de apoio à sua reeleição em razão de proibição imposta pela direção nacional dos dois partidos de fechar acordo.  “A aliança com o PT é vedada”, enfatizou. Mesmo assim, o governador vem atendendo o pleito dos parlamentares petistas por não “fazer restrições a ninguém”. Azambuja confirmou também estar com as negociações avançadas com o PTB. “Estamos conversando com Nelsinho [Trad]”, declarou o governador. O ex-prefeito de Campo Grande e presidente regional do PTB busca fechar aliança em troca de vaga para o Senado. Nas últimas pesquisas divulgadas, ele liderava a preferência do eleitorado de Mato Grosso do Sul em uma eventual disputa para senador.

Diretoria de Comunicação






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