30/10/2018
Reinaldo Azambuja disse que trocará primeiro escalão para
segundo mandato no Estado
Reeleito para o segundo mandato como governador de Mato
Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que não deve manter todos os
secretários que compõem o primeiro escalão de sua gestão. De acordo com o
tucano, todas as secretarias, fundações e autarquias vão passar por uma
avaliação para analisar quais tiveram o melhor desempenho, quais não
conseguiram cumprir as metas e por quê.
“Estamos analisando
administrativamente os contratos de gestão, quais as áreas que avançaram bem e
quais tiveram alguma deficiência. Nós controlamos isso nos contratos de
gestão”, destacou. Em entrevista ao Correio do Estado, Azambuja ressaltou que é
grato à equipe que compôs com ele os primeiros anos do Executivo estadual. Ele,
que foi prefeito de Maracaju, deputado estadual e federal, esteve pela primeira
vez à frente de Mato Grosso do Sul e conseguiu uma vitória apertada, com 52,35%
dos votos válidos. “Nós somos muito gratos a toda a equipe, mas vamos ter de
compor um governo com algumas mudanças, e essas mudanças vão ocorrer a partir
de 1º de janeiro.
Vamos analisar, não paramos ainda para analisar”, disse,
justificando sobre quem deveria sair e quem deve ficar na gestão. Para a
campanha eleitoral, os responsáveis pelas pastas de Administração e
Infraestrutura, Carlos Alberto Assis e Marcelo Miglioli, deixaram o governo
para ajudar na reeleição e se candidatar ao Senado Federal, respectivamente.
Questionado sobre a possibilidade de ambos voltarem para o escalão do governo,
Azambuja foi cauteloso. “A gente sabe que esse mandato termina dia 31 de
dezembro. Janeiro é um novo mandato, um novo mandato, com certeza, com alguma
mudança administrativa, não vai ser o mesmo quadro”, ressaltou.
O governador disse que não vai apenas alisar o que não foi
feito, mas sob qual justificativa as metas não foram cumpridas, e sabe que a
crise financeira também prejudicou a execução de projetos. “Esses contratos de
gestão são para todos secretários, autarquias e fundações. Nós acompanhamos
esses contratos direto, talvez a culpa pelo não cumprimento de alguma meta não
é do secretário também, muitas vezes não teve recurso. Então, nós vamos
analisar isso e analisar uma reforma”.
DESEMPREGADO
O coordenador de campanha de Azambuja e ex-secretário Carlos
Assis disse que está desempregado e não sabe quem o administrador do Estado
deve tirar ou manter no governo. “Conversamos sobre o fechamento da campanha.
Não houve nenhuma reunião para discutir nada com relação a esse assunto. Tenho
de fechar a campanha. Vamos ver se ele chama, se chamar, vamos discutir”. Assis
disse ainda que políticos com mandato devem ter preferência na gestão.
Correio do Estado